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20 anos, 20 histórias de sucesso

HPA Magazine 6

“20 Anos, 20 Histórias de Sucesso” foi a forma que escolhemos para partilhar algumas histórias que ajudámos a construir ao longo destes anos. Todas histórias com finais felizes. Algumas, distinguem-se pela emoção do primeiro momento, como é o caso do primeiro bebé que ajudámos a nascer, ou o primeiro internamento que acolhemos. Muitas, têm como protagonistas verdadeiros heróis e heroínas que ainda hoje nos comovem com o seu brilho e a sua coragem. Outras, testemunham a inovação e, em algumas situações, até a coragem e o arrojo, de termos sido os primeiros a apostar em abordagens diferenciadoras e tecnologicamente evoluídas.
Há também um denominador comum a todos estes momentos: o trabalho, a dedicação e a criatividade de um grande número de profissionais, a quem deixamos a nossa gratidão e admiração. 
Aos amigos que colaboraram, agradecemos a gentileza e a forma generosa, de terem partilhado a ligação que um dia tiveram connosco. Para todos, uma ligação que perdura até hoje.


 

MAIO DE 1996: INAUGURAÇÃO DO HOSPITAL PARTICULAR DE ALVOR 
“Um projeto que se alicerçou desde o primeiro dia numa governação clínica assente na qualidade, diferenciação e inovação”

No dia 13 de maio de 1996 inaugurava-se o primeiro hospital do Grupo HPA Saúde e igualmente o primeiro privado do Algarve.
Esta unidade construída de raiz, rapidamente se diferenciou pela qualidade do seu atendimento e pela inovação dos seus serviços. É aqui, que em 2001 é criada a primeira unidade de intervenção cardiovascular do Algarve e onde se efetuaram pela primeira vez na região, exames de diagnóstico diferenciado como a Angio TAC Cardíaca ou a Ressonância Cardíaca. Ainda hoje, volvidos 20 anos mantem diferenciação em algumas especialidades como são a Medicina Nuclear com a cintigrafia e as provas de perfusão cardíaca, a Urologia com a Braquiterapia ou a Medicina Hiperbárica, para citar alguns.  Esta unidade foi sujeita a diversas renovações e adaptações ao longo dos anos, fruto das necessidades e solicitações, cada vez mais abrangentes e estruturadas. A alteração mais importante e significativa ocorreu o ano passado com a integração de um novo edifício com mais de 3.000m2 para consultas externas, exames especiais e reabilitação. No entanto, já este ano e no edifício de origem, procedeu-se à reestruturação do Bloco Operatório com a disponibilidade de uma sala híbrida



MAIO DE 1996: ACOMPANHAMOS O FÁBIO HÁ 20 ANOS
“A minha memória acerca de médicos e enfermeiros é só uma: o Hospital Particular. Foi sempre aí que me receberam e trataram de braços abertos”.
Fábio Jesus

O Fábio foi o estreante do nosso Atendimento Permanente. Tínhamos inaugurado o Hospital há menos de 1 semana, quando recorreu aos nossos serviços.
A mãe transportava-o ansiosa, como é próprio nestas situações e, sobretudo quando se é pequenito e as queixas mudas. Foi observado pela Dra. Maria Alice que rapidamente concluiu não ser a visita de grandes cuidados. Contudo, como era o nosso primeiro menino e a nossa primeira “urgência”, as atenções, as mesuras e os mimos foram redobrados e alongados.
Continuou a visitar-nos sempre. Na infância, na adolescência e agora na sua recente adultez. Em circunstâncias de rotina, mas também em horas de maior inquietação. Tinha 3 meses quando nos visitou a primeira vez. Cremos que continuaremos a acompanhá-lo pela vida.


JUNHO DE 1996: A PRIMEIRA OPERAÇÃO À MIOPIA COM A TÉCNICA LASIK
“Dizerem-me aos 20 anos que deixaria de depender dos óculos e passaria a ter uma visão normal, foi uma grande alegria. Que aliás se mantém até hoje.” 
João Coelho

O João lembra-se de usar óculos desde sempre. Começou na escola primária, quando as letras desenhadas no quadro pela Dª Mariana, não tinham os contornos doces e redondos que nessa altura são habituais. Naquela época ainda lidava bem com os óculos. Não constituíam problema nem para si, nem para a Xandinha, com quem dividia sorrateiramente o lanche e os bonecos dos “Vikings”. Contudo, a partir do momento em que se apaixonou pelo ciclismo, a presença dos óculos e da Xandinha tomaram outros contornos. A uns, sentia-lhes o peso, à outra agradecia-lhe a ausência.
Com o tempo, o desporto foi ocupando uma posição cada vez mais profunda e profissional. Também era expectável que assim fosse. Corria-lhe o génio e os genes do ciclismo e, quando assim é, pouco adianta contornar ou contrariar a ventura.
Por isso, a determinada altura, a presença dos óculos não se compatibilizava com a velocidade nas estradas, a argúcia nas serras ou as danças pelas veredas, onde tudo se complicava se a chuva ficasse de companheira.
Um dia, a irmã fez-lhe um desafio. Experimentar uma técnica cirúrgica que fazia desaparecer a miopia. Na altura, a técnica mais diferenciada e o aparelho mais evoluído nesta correção. Não necessitou pensar muito. Entusiasticamente e de forma agradecida o João aceitou a oportunidade. O resto da história não precisa de ser contada.



JUNHO DE 1996: FAZER DO INTERNAMENTO  A ARTE DE BEM-RECEBER
“Já tenho quase 20 anos de Hospital Particular e tal como no primeiro internamento, continuo a sentir-me em casa. Em família, com conforto e muitos mimos, porque um internamento não tem de ser impessoal”. 
António Baiona

O acidente tinha sido feio e as “mazelas” bem visíveis: várias fraturas, muitas escoriações e uma dose grande de ansiedade. Por isso, o trabalho do Dr. Pinto foi grande, em quantidade, qualidade e variedade.
Não veio de imediato ter connosco. Aliás, essa opção foi proporcionada pela sua teimosia e porque achava que tinha direito a outra escolha. Foi assim que aconteceu a primeira visita do “nosso Baiona”. Um homem conhecido de todos. Não só pelos 20 anos de laços que já estreitámos, mas pela forma afável e simpática com que gere todas as suas relações.
Foi o nosso primeiro internamento. Poderia ter sido só isso. Sendo que isso, por si só, já seria muito. Mas a verdade é que nos cativámos mutuamente. O tempo longo que permaneceu entre nós e a relação que entretanto construímos com outras “mazelas”, permanecerão de forma indelével na sua e na nossa memória.


AGOSTO DE 1996: A PRIMEIRA VEZ QUE AJUDÁMOS A NASCER
“O nascimento de um filho é a recordação mais maravilhosa que podemos ter. Ainda hoje sinto emoção com esse momento lindo. Obrigada a todos”. 
Mãe do Vítor Miguel Pestana

Era o primeiro filho do jovem casal Pestana e segundo o Dr. Gonzaga, estava programado o bebé nascer de cesariana, visto suspeitar-se de um parto difícil. Em virtude dos bebés nascerem todos em Portimão, onde estava sediada a maternidade do hospital público, desde há muito anos que não se registava ninguém nascido na freguesia de Alvor. Como a família é alvorense “de gema”, este foi o motivo final para que o parto fosse programado para o Hospital Particular. Sentir o milagre da vida pela primeira vez, despertou uma onda de emoção e orgulho em todos os colaboradores. 
As visitas e os mimos não pararam durante todo o internamento. Andava sempre de colo em colo, acarinhado por todos, recordou-nos de sorriso franco e lágrimas nos olhos, a mãe do nosso primeiro bebé. 
Abraçada por um Vítor, agora “grande” e ternurento.



DEZEMBRO DE 1999: PRIMEIRA LAPAROSCOPIA
“Achei fantástico e fiquei surpreendida quando o médico me disse que bastava uns “furinhos” e alguns minutos para resolver o problema da minha vesícula, que me atormentava há anos.” 
Conceição Marreiros

Mantém uma aparência janota e simpática. No dia que nos revisitou para a sessão fotográfica vinha particularmente bonita. Como lhe é natural, partilhou a sua história de forma fácil e bem-disposta.
Já havia alguns anos que se queixava da vesícula. Aliás, o seu médico de família ditara-lhe de forma muito precisa o diagnóstico: "a Conceição tem cálculos na vesícula biliar; um dia terá mesmo de “ir à faca”. Mesmo que tenha juizinho com a alimentação, a Conceição um dia poderá ter uma complicação. Pense nisso". 
Não duvidava nada do que o médico lhe recomendava, mas a verdade é que adiava sempre a decisão. Tentava fugir como podia dos queijinhos e dos enchidos de Monchique que tanto gostava, mas no fundo sabia que era uma questão de tempo. Um tempo que já levava um adiamento demasiado grande.
E o dia aconteceu. Apareceu-nos no Hospital de Alvor, nauseada e agarrada à barriga, queixando-se de muitas dores. Não estranhou o diagnóstico e muito menos a solução que lhe propuseram. Contudo, admirada ficou com a forma simples como o Dr. Piper lhe falou no seu português “macarrónico”: "Sr.ª Conceição, não se preocupe, vai correr tudo bem. Há agora uma técnica cirúrgica muito simples e rápida. Basta uns furinhos. Vai ver como num instante fica catita". E foi mesmo!
Desenvolvemos desde há muitos anos a técnica laparoscópica, incluindo cirurgias complexas e diferenciadas. Mas tudo começou com a vesícula da Conceição. 


JUNHO DE 2002: ANGIOPLASTIA
“Claro que ter um problema cardíaco deixava-me atormentada. Mas o meu maior desgosto era que devido a isso, me tinham dito que não podia ter filhos. Com a intervenção resolvi o meu problema de saúde e alcancei o meu maior sonho.”
Esmeraldina Feliciano

A Unidade de Intervenção Cardiovascular com o seu laboratório de Hemodinâmica e Medicina Nuclear permitiu a realização dos primeiros Pacemakers, Stents, Angioplastias e Valvuloplastias no Algarve. Por isso, há 15 anos que “acalmamos corações” e salvamos vidas.
Vivia num duplo tormento: possuir problemas do coração e não conseguir ter filhos. Ainda hoje não sabe o que lhe causava mais sofrimento. Houve alturas que pensou em arriscar, tal era o chamamento da maternidade e a ansiedade de experimentar embalar um filho nos braços. Mas tinham-lhe dito que não seria sensato. Que tirasse essa ideia da cabeça, pois o rol de lesões e malformações não lhe deixava margem para riscos.
E havia razão. Um dia, com 32 anos, começou com falta de ar e fez uma embolia pulmonar, que lhe deixou a vida por um fio. Foi enviada para o Hospital de Alvor, o único sítio onde a poderiam tratar. Foi muito bem atendida e em menos de meia hora a intervenção estava realizada. Ficou internada três dias e tudo resolvido. Resolvido, não. Encaminhado. Resolvido, ficou no dia em que a sua menina nasceu.



FEVEREIRO DE 2003:  COLOCAÇÃO DO 1º PACEMAKER
“Vivia sempre angustiado devido à arritmia. Às vezes sentia mesmo pânico, com medo de ter um ataque cardíaco. A minha tranquilidade renasceu depois de colocar o pacemaker.”
Dudley Mainprize

Chegou à hora marcada e com a boa disposição que todos lhe conhecem. Aquela, autêntica e transparente, só permitida a quem chega aos 90 anos de bem com a vida.
A primeira frase que nos disse: "Querem escrever 20 Histórias? Mas só eu tenho mais do que isso! Não se esqueçam que comecei em 1998 e já vinha com 72 anos"! E soltou uma sonora gargalhada.
De facto não há no HPA quem não conheça Mr Mainprize. E ele, orgulhosamente diz o mesmo. Do Atendimento Permanente, do Internamento, das Consultas, dos Exames ou da Fisioterapia, cita o nome de todos, acentuando os erres, no caso da Lurrrdes, do Carrrlos, da Terrresa ou da Marrria do Carrrmo. 
Conta-nos que já experimentou todas as especialidades, exceto as das senhoras, sorri com malícia e graça. 
Se bem que o diagnóstico já tivesse alguns anos, connosco, as “histórias do coração” começaram em 2002 com duas angioplastias, às quais se seguiu um pacemaker em 2003. Tem corrido tudo bem. “E olhe menina, não é sorte, é conhecimento e profissionalismo do Prof. Baptista e da sua equipa”, refere com o seu sorriso rasgado que lhe alcança os olhos.
Despediu-se a fugir. Tinha de “ir mostrar as cataratas ao Dr. Coins”…


AGOSTO DE 2008: BRAQUITERAPIA PROSTÁTICA
“Fiquei apreensivo quando soube o que iria fazer. Mas cedo percebi que se tratava de uma intervenção não-invasiva, com uma elevada taxa de cura e quase isenta de efeitos secundários. E aqui estou ao fim destes anos.”
Victor Howitt

A primeira braquiterapia prostática aconteceu em 2008, tendo sido um orgulho disponibilizar uma intervenção que além de salvar vidas, mantém a integridade das funções e a qualidade de vida do indivíduo.
Ao longo destes anos, muitos foram os doentes submetidos a esta intervenção minimamente invasiva no combate ao cancro da próstata, cujos resultados se têm revelado muito positivos, quer ao nível da sobrevida, quer ao nível da funcionalidade. A história do Victor Howitt é reveladora dessa satisfação. 
Foi um choque saber que tinha cancro da próstata. Sabia de alguns amigos que tinham sido operados para remoção do tumor, e as histórias não eram animadoras. Queixavam-se de incontinência urinária e referiam também alterações na sua vida íntima. Quando o Dr. Bastos lhe explicou que a intervenção seria muito simples e quase isenta de riscos, ficou surpreendido, mas com muita esperança. Afinal, bastaria introduzir umas sementes radioativas, sem necessitar de cirurgia. 
Fez o procedimento sem qualquer dor ou efeitos secundários e 5 anos depois continua de perfeita saúde. Antes do abraço da despedida, agradeceu-nos mais uma vez a oportunidade.



DEZEMBRO DE 2009: INAUGURAÇÃO DO HOSPITAL PARTICULAR DE GAMBELAS
“Não é só uma obra estrutural magnífica. É uma referência na saúde dos algarvios e de todos os turistas que nos visitam.”
No ano de 2009, o mesmo que foi assinalado como o Ano Europeu da Inovação e Tecnologia, o HPA premiava essa comemoração, inaugurando o Hospital de Gambelas, a unidade hospitalar privada mais moderna, funcional e bem equipada da região sul do país.
Gambelas, como é afetuosamente apelidado pelos seus utentes, rapidamente se posicionou como o hospital de referência do Algarve, reunindo recursos humanos e tecnológicos que o colocam a par das melhores unidades do país.
Possui uma oferta alargada, diferenciada e única de serviços e especialidades, como são os Cuidados Intensivos Neonatais e Cuidados Intensivos Gerais, os Centros Cirúrgicos Laparoscópico, Ortopédico ou Cardiovascular, além da Maternidade e do Atendimento Geral e Pediátrico em funcionamento 24H. 


ABRIL DE 2010: CIRURGIA BARIÁTRICA
 “A decisão de colocar uma banda gástrica foi tomada de uma forma séria e muito pensada. Tive todos os esclarecimentos que necessitei. Sinto-me muito feliz pela opção que tomei e sobretudo pelo seguimento fantástico que tenho tido do Dr. António Sérgio.”
Zélia Marina Barragão

A cirurgia bariátrica está para além da estética. É uma cirurgia para tratar doenças. Doenças complexas e muitas vezes fatais. Poderia ter sido assim com a Zélia, caso não tivesse surgido essa oportunidade.
Tem uns olhos muito bonitos e vivos que emolduram um rosto sorridente. Conta-nos que foi sempre “cheiinha”, mas isso nunca constituiu problema nem nos relacionamentos, nem nas atividades que lhe apeteciam. É verdade também que fez várias dietas, a maioria sob a supervisão de profissionais e, a maioria também sem resultados importantes ou prolongados. A partir de 2004 o peso foi aumentando, de mãos dadas com a hipertensão, o colesterol, a diabetes, a hérnia do hiato e mais uns quantos “inimigos”. Em três anos foram 20Kg. Em três anos passou de “cheiinha” a doente de risco, a “bomba relógio”. Tinha chegado o momento de tentar outro tipo de abordagem. Talvez a única possível para o seu caso. Está contente com os resultados e reconhece que foi a melhor opção. Aliás, muito possivelmente a única opção com potencial para alcançar os resultados de que hoje desfruta.



FEVEREIRO DE 2012: MASTECTOMIA COM RECONSTRUÇÃO IMEDIATA
 “Claro que a angústia e o stress do diagnóstico do cancro da mama existiu. Mas a oportunidade de fazer a reconstrução na mesma cirurgia, alterou completamente as minhas expectativas e os meus traumas ”
Esther Catherine Martin

Que turbilhão de sentimentos e emoções se pode experienciar, quando a um mês de se ser mãe, nos dizem que temos um cancro da mama? E dos mais agressivos.
Esta foi a questão arrepiante que nos assolou quando ouvimos a história de Esther. Uma mulher serena e de sorriso doce, que enquanto conversávamos, afagava meigamente a cabecita loura do seu filhote.
Era necessário avançar rapidamente para o tratamento. Mas era igualmente imperioso que o bebé nascesse bem. Foi um mês desesperante. Tem a certeza que só a inspiração e a motivação de voltar a ser mãe, a par das palavras de conforto e esperança dos profissionais, lhe permitiram ultrapassar as longas horas de angústia. O rapazão nasceu saudável e corajoso como a mãe, para quem as dores de parto foram “peanuts”, quando comparadas com a inquietação e o medo que a perseguiam, agora que se iniciava o segundo capítulo da história.
Quimioterapia, mastectomia bilateral e reconstrução mamária. Foi assim apresentada e estipulada a sequência que lhe poderia oferecer uma nova oportunidade. Mas falta contar um pormenor. Um detalhe que Esther ouviu como uma maravilhosa melodia: talvez fosse possível, durante o mesmo tempo operatório, realizar a mastectomia e a reconstrução mamária. Ou seja, talvez nunca sentisse a provação e o trauma da mastectomia.
E foi mesmo possível. Foi exatamente assim que aconteceu. Diz-nos que teve um tratamento excelente e que toda a equipa foi espetacular. Não tem dúvidas que recebeu o melhor tratamento, por uma equipa muito profissional, humana e preocupada. Nunca esquecerá a oportunidade e a disponibilidade que lhe proporcionaram o Dr. Paulo Sousa e o Dr. Jose Carlos Parreira.


MARÇO DE 2012: PLASTIA À VÁLVULA MITRAL
“O meu problema cardíaco foi um achado de rotina. Só posteriormente percebi a sorte que tinha tido em encontrar uma equipa fantástica que me salvou a vida.”
David Stebbeds

O plano terapêutico era terminar com a osteoartrose do joelho, que já tanto o incomodava, substituindo-a por uma prótese. E assim se preparou para os habituais exames de rotina pré-operatórios. Mas efetivamente há voltas manhosas e inesperadas: o eletrocardiograma apresentou uma anomalia, que o sinalizou para a cardiologia.
A verdade foi ditada: a cirurgia ao joelho poderia avançar. Contudo, logo que fosse possível os exames e o seguimento do problema cardíaco tinham de ser realizados; substituído o joelho, tratava-se agora de compensar o coração. Se quisesse continuar com fôlego e emoção, e aproveitar o “joelho novo”, era necessário reparar a válvula mitral. 
Segreda-nos que nunca sentiu qualquer receio, talvez porque já há muito que conhecia a experiência e o trabalho das equipas do HPA, dos Drs. Ângelo Nobre e Javier Gallego. Aliás, tem uma grande admiração por todos os que o seguiram: pelo profissionalismo, a eficiência e o relacionamento humano.
Temos evoluído muito no que diz respeito às intervenções das válvulas cardíacas. A nossa experiência está cada vez mais sólida e as intervenções cada vez mais diferenciadas e menos invasivas.



FEVEREIRO DE 2013: HEMODIÁLISE
“Há anos que tinha abdicado de fazer férias com a família, devido à necessidade de realizar hemodiálise. Esse obstáculo está ultrapassado: tenho o Hospital Particular do Algarve.”
David Joyner

Os primeiros tempos tinham sido difíceis. Como costumam ser os momentos em que se recebe notícias que nos mudam para sempre a vida. Tinha uma insuficiência renal crónica e até ao transplante, precisaria sempre de hemodiálise. Sentiu todos aqueles sentimentos habituais após uma notícia destas: negação, revolta, depressão, até que por fim, aceitou. Foi complicado mudar hábitos, muitos hábitos. Sobretudo aceitar a dependência da hemodiálise. Um tratamento exigente, que o obrigava cronometricamente, como um relógio suíço, a ficar ligado a uma máquina, que lhe “limpava” o sangue e o devolvia à vida.
Havia ainda uma situação que o deixava particularmente acabrunhado. E com essa também tinha dificuldade em lidar. “Deixar de viajar com a família para conhecer novos lugares, ou simplesmente para rever os amigos. Sobretudo aqueles que tinha feito há muitos anos no Algarve. É verdade. Do seu Algarve sentia muita falta; da luz, do mar, das cataplanas, até do cheiro”.
Foi por isso uma grande alegria quando recebeu a notícia. Um dos “amigos do Algarve”, “também um amigo comum do HPA”, telefona e conta-lhe a boa nova, quase gritando de alegria. “David, acabaram as desculpas para não nos visitares. Já tens hemodiálise em Gambelas. Tu marcas a viagem, eu reservo o tratamento. Não se fala mais nisso”. E desligou, não permitindo escusas, réplicas ou justificativas.
O Turismo de Saúde esteve na génese da nossa criação e mantém-se até hoje como um núcleo motivador, que permanentemente nos renova e diferencia. Começámos pelo atendimento cirúrgico programado, evoluímos para a prevenção através do Check-Up Premium e, hoje também disponibilizamos acompanhamento nas áreas do tratamento oncológico, da hemodiálise ou da reabilitação.


ABRIL 2013: CIRURGIA ENDOVASCULAR DE ANEURISMA
“O meu aneurisma abdominal foi diagnosticado por acaso, numa consulta de rotina. Sei hoje que foi mais do que um momento de sorte. Foi o momento da minha vida. ”
John Alan Barker

Já tinha decidido que esse ano não passaria sem realizar um check-up completo. Não havia nada que manifestamente o atormentasse, aliás as partidas de golfe corriam cada vez melhor. Mas a verdade é que o falecimento precoce do pai por cancro da próstata, volta meia volta, segredava-lhe ao ouvido.  
E se bem ouviu, melhor decidiu: foi-lhe detetado um aneurisma da aorta abdominal, que teimosamente o fez infletir o torneio de abril.
Todavia, rapidamente ganhou essa disputa. Volvido um mês já estava de regresso ao “green”. Contudo, não conseguiu alcançar o “último hole”. Teria de voltar a falhar mais uma vez o infortunado torneio de abril. Passado um ano tinha ocorrido uma recidiva, sendo necessário voltar ao bloco operatório e, desta vez, esperava-o uma trombectomia e uma angioplastia com colocação de stents.
Voltou a ser chamado o “mister” Dr. Sérgio Silva para pôr ordem no campeonato, cujo desfecho lhe foi então totalmente favorável. A reparação da lesão foi realizada por cirurgia endovascular minimamente invasiva, o que permitiu uma recuperação rápida do dano e do “nosso Tiger Woods”. 
Comprovem, passando pelo Pinheiros Altos Golf Club.



SETEMBRO DE 2013: PRIMEIRA ESOFAGECTOMIA 
“Sabia que a minha situação era grave e que a cirurgia era muito delicada. As opções seriam realizá-la aqui ou ir para Lisboa ou Londres. Hoje sei que fiz a melhor opção. Não poderia ter corrido melhor.”
David Alfred Healey

No verão de 2013 achou que devia emagrecer. Por isso inscreveu-se no ginásio, tendo perdido 27Kg de forma exageradamente rápida, razão que o levou a fazer uns exames de rotina. É assim que começa a história do David Healey, a quem realizámos a primeira esofagectomia de forma minimamente invasiva.
Infelizmente havia razão para preocupação e justificação para aquele emagrecimento. Os resultados revelaram um tumor no esófago e outro no estômago em estado avançado. Era necessário removê-los o mais depressa possível, com a máxima integração dos órgãos afetados e das estruturas circundantes. 
O Dr. Paulo Sousa explicou-lhe “direitinho” o que necessitava ser realizado e como deveria ser a cirurgia para provocar os menores danos possíveis. Adiantou também que no Algarve era a primeira vez que se tentaria essa técnica; retirar no mesmo tempo operatório e de forma minimamente invasiva dois tumores: um cancro no esófago e um cancro na junção gastro esofágica, com a preocupação de manter a maior funcionalidade e qualidade de vida. Deixou-o à vontade para decidir: ficar, ir para Lisboa ou para Londres, para a sua terra. 
Não necessitou de pensar muito. As visitas ao Hospital de Gambelas já lhe tinham garantido a confiança que precisava. Tinham corrido sempre bem. Gostava das pessoas. Acreditava no seu profissionalismo. A sua dedicação e entrega eram sinceras. Era ali que iria ficar. Era ali que seria operado.
Agradeceu-nos muito por o termos convidado para as “20 Histórias”, pois sente sinceramente que é um caso de sucesso. Nós agradecemos também a confiança.


DEZEMBRO DE 2013: DUODENOPANCREATECTOMIA
“Fiquei assustado quando soube que iria ser operado a tantos órgãos. Mas correu tudo muito bem. A equipa foi excelente. Ainda bem que vim para cá.”
José Bárbara Costa

Já não se sentia bem há umas semanas. Sempre enjoado e com dores abdominais que não sabia precisar. Ainda foi duas ou três vezes à urgência, mas sem grande resultado. Os sintomas voltavam passados uns dias. Realizou exames e análises e por fim o veredicto foi conhecido. Tinha uma “massa” que invadia vários órgãos e que era necessário retirar. “Claro que fiquei muito assustado. Mas felizmente a cirurgia foi marcada rapidamente e correu tudo bem. Continuo até hoje a ser acompanhado pelo Dr. Paulo Sousa. Não falto a uma consulta. Reconheço bem a sorte que tive”.
Refere ainda que foi muito bem assistido, tanto nos Cuidados Intensivos, quanto na Enfermaria. “Os enfermeiros e os auxiliares foram fantásticos comigo. Só me custava uma coisa: que as senhoras enfermeiras me dessem banho. Esperava sempre que a minha mulher chegasse”. Confessa, corando e sorrindo de forma acanhada.
A duodenopancreatectomia é um procedimento cirúrgico complexo que envolve o pâncreas, o duodeno e o estômago, muitas vezes ainda as vias biliares, só possível de ser realizado com tecnologia inovadora e equipas diferenciadas.



MARÇO DE 2014: ABORDAGEM GLOBAL E INTEGRADA DO CANCRO
 “Tem sido um processo longo mas muito positivo, só possível pelo acompanhamento de uma vasta e fantástica equipa. Tenho absoluta confiança nestes profissionais e uma grande admiração pelo seu trabalho”
Raymond Thomas Parry

O sucesso da doença oncológica exige a integração de equipas experientes e multidisciplinares. No caso do “nosso Raymond”, reunimos a Oncologia e as Cirurgias Geral, Vascular e Plástica.
Corria março de 2014 e a habitual consulta anual com o Dr. kaiser estava agendada. Depois dos calorosos cumprimentos e novidades acerca do golfe, iniciou-se a rotina, que terminaria com um semblante mais carregado por parte do médico amigo. Era necessário fazer exames a um nódulo na virilha; "amanhã vai a Gambelas fazer uma ecografia e uma biópsia". 
Exames, resultados, diagnóstico. Tudo no mesmo dia e com o desfecho que se temia. Teria gostado que os festejos dos seus 80 anos tivessem sido mais serenos, mas existirem expectativas para driblar o cancro, fazia-lhe crer que haveria mais oportunidades. Pelo menos era assim que se sentia depois de se ter reunido com a equipa que o iria tratar.
O primeiro a “entrar em cena” foi o Dr. Fráguas e a sua poderosa quimioterapia. O Dr. Paulo Sousa chegou a seguir, com a sua arma exterminadora, para remover aquilo que o tratamento não tinha conseguido. 
Em 2015, com o verão quase terminado, foi necessário que o Dr. Sérgio Silva realizasse um bypass arterial, que permitisse de novo ao “exterminador” remover o que restava do tumor.
O passo seguinte foi a reconstrução. Com os tratamentos e as cirurgias o local necessitava de cirurgia plástica, não só por razões estéticas, mas sobretudo por razões funcionais. Motivo pelo qual foi chamado a intervir o Dr. Parreira. Durante quase 11 horas, de forma meticulosa, serena, mas igualmente persistente, foi então possível readquirir de forma plena a aparência e a funcionalidade que ainda lhe faltava.
Esta é a história de Raymond, que agora com 82 anos, confessa: “estou muito grato por estar vivo, mas também muito feliz por ainda com esta idade, ter tido a chance de fazer estes amigos”.


DEZEMBRO DE 2014: REABILITAÇÃO INTENSIVA
“A extração do meu tumor cerebral causou-me deficiências profundas, das quais nunca acreditei recuperar. Foram 8 meses longos de trabalho, incentivo e dedicação de uma equipa de reabilitação fantástica.”
Helena Isabel Gregório

Há situações que deveriam ser determinantemente proibidas de acontecer. Sobretudo aos 20 anos. Este terá sido o pensamento de revolta sentido pela Helena Isabel, quando lhe diagnosticaram um tumor no cerebelo. E se já não bastasse ser um invasor indesejável e um bandido oportunista, provocava hidrocefalia, sendo por isso imperioso e urgente que fosse retirado.
Mal soube da malograda notícia, leu e releu tudo o que lhe foi possível sobre esse atroz inimigo. Acreditava que se lhe conhecesse as manhas, melhor e mais facilmente o derrotaria. 
Por isso, preparou-se para o pior. Não que seja pessimista, mas o conhecimento encurralou-lhe as expectativas em baixa. E teve razão. A dívida a pagar pela extração do tumor foi elevada: lesão do nervo ótico, ataxia (descoordenação dos movimentos) dos membros direitos e uma alteração grave do equilíbrio.
E foi nestas condições que conhecemos a Helena. Uma jovem que tinha perdido a sua autonomia, uma mulher que procurava nervosamente a sua identidade. Neste contexto cinzento, a vontade, o esforço e as competências da Helena e da equipa, iriam ser colocados a uma dura prova. Era necessário reaprender quase tudo: sentar, andar, comer, escrever. 
O desafio estava lançado e era grande. Foram 8 meses de reabilitação intensiva, que em momento algum permitiram recuos, dúvidas ou fragilidades. Mas a batalha foi ganha e os vencedores conhecidos.
De voz embargada, a Helena diz-se eternamente grata ao Dr. Luís Malaia, à Fisioterapeuta Alexandra Lopes e ao Terapeuta Ocupacional João Salgadinho. Estes por sua vez, de sorriso rasgado e brilho nos olhos, confessam “a culpa é toda da Helena”. Assim se revelam as verdadeiras equipas.



 

1996-2016: AS PESSOAS

Porque o Grupo Hospital Particular do Algarve são as Pessoas. E são muitas as que estão ao nosso lado desde o primeiro dia.
A Marília, a simpática número um, a Lurdes sempre menina e o Sr. Jorge, o habilidoso. Mas também as Paulas, a Pinto, a senhora seguradora e a Maudslay, a empenhada. Não esquecemos a Susaninha, pequenina de altura, mas grande de afetos, nem a tranquila e reservada Luísa. Presentes desde o primeiro dia estão também o conciliador Dr. Tomé e o apressado Dr. José Luís Ferreira. Desde sempre contamos com a serenidade do Dr. Moedas, a boa disposição do Dr. Pinto, a discrição do Dr. Júlio Monteiro e do grande “acelera” Dr. João Cunha. Obrigado!

“Família. Confiança. Respeito. Dedicação. Desafio. Orgulho. Disponibilidade. Valores. Audácia. Satisfação. Cultura. Distinção”.